Utopia de poeta

06:56

Photo by Cris DiNoto on Unsplash

Escrevi coisas que meu peito pediria para apagar, e meu ego ia rolar para longe, escrevi como quem se despede, como quem chora, como quem não tem amanhã. E nos papéis eu sangrei, eu escorri como uma ferida aberta que o tempo há de cicatrizar...

Meus heróis estão todos longe, não me querem enganar, pois são como eu, feridos, desleixados e tão inutilmente solitários que no silêncio somente podem encontrar a paz.

Não quero voltar ao passado, não quero os erros do mundo, já bastam meus soldados de tinta que abandonaram o posto quando a luta se mostrou grande demais.

Eu preciso da minha realidade inventada nas masmorras da minha vida, preciso do ar falso que corrobora as mentiras que eu criei para mim, e preciso sentir me seguro de mim.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

0 comentários

Obrigada por ter lido a postagem
Conte-me o que achou *--*
Deixe seu link nos comentários para que eu possa retribuir a visita <3
Se preferir para deixar seu link use
Esse código para comentar