O ato de confiar em alguém é corajoso, você deposita seus medos, defeitos e verdades sem saber se a outra pessoa irá corresponder, você se lança nesse precipício esperando que chegue no final tendo algo que te segure.
O ato de se apegar é corajoso, você inclui alguém na sua rotina, se dispõe a conviver com alguém completamente diferente de você, assume o risco de se envolver esperando reciprocidade sem cobrança.
E mesmo assim, você vai, porque sua alma anseia por isso, sem clichês, é apenas uma necessidade, uma busca do seu eu por algo que te faça transbordar, se isso vai dar certo, num primeiro momento não importa, depois você pensa, depois você aguenta as consequências.
Esse ato de procrastinar também é corajoso, já que é como uma roleta russa, você pode sair intacto, ou pode se machucar bem feio, essa é uma escolha sua, sua liberdade.
O ato de ser livre é corajoso, você se sujeita ao julgamento de quem convive em regimes fechados e pensamentos antiquados, e sua alma liberta sobressai, resplandece suas ideias.
O ato de persistir e não deixar de ser quem é também é corajoso, você precisa lidar com as imposições do mundo e criar meios de se superar, e tudo isso porque o maior ato de coragem ainda é Viver.