Subjetivo

green pine trees with fog
Photo by @johnwestrock on unsplash.com Unsplash

Somos seres subjetivos, caminhamos de mãos dadas e logo depois de mãos vazias e separadas, falamos do amor e de amar, mas no final do dia estamos no mesmo quarto solitário contando as migalhas dos amores que tivemos, dizemos para que ninguém desista, que os sonhos são difíceis de alcançar, mas valem a pena e no final somos nós mesmos quem ficam tentados a se jogar da beira do abismo e desistir da vida.

Somos seres subjetivos, como florestas cheias de matos e cada vez mais afuniladas nas questões que não sabemos responder, falamos da chuva e dos ventos em seu significado, mas quando a chuva vem só abrimos nossos guarda chuva e reclamamos da água nos olhos, queremos uma infinidade de coisas, mas preferimos o aconchego do sofá ou da cama com coberta e olhamos para o infinito cada vez mais distante.

Subjetivos em nossos objetivos, nossos sonhos, nossos momentos e falamos de tudo com a propriedade que nos falta para resolver nossos próprios problemas, estamos em constante transformação, mas não perdemos a subjetividade, somos seres subjetivos em caminhos subjetivos vivendo num mundo que não aceita a nossa lucidez.

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