Poeta da madrugada


01:54 am.
Eu cheguei a simples conclusão de que não sou um poeta da madrugada, simplesmente porque eu sinto um sono descomunal e irreversível, fico completamente irritadiço e não gosto nem de tocar na caneta, mas eis me aqui, mais uma noite em claro olhando para o teto do meu quarto e torcendo para o sono chegar de uma vez, ensaiando futuros numa mente cansada e mergulhando na poesia do silêncio da noite.

Eu não sirvo para descrições exatas, mas existe um passarinho piando sem parar e um cachorrinho chorando baixinho porque ninguém lhe deixa entrar, na parede, às vezes me assusta ao ver refletida a sombra da janela, um medo de que o dia amanheça lentamente e eu ainda esteja aqui divagando sobre essa imensidão.

Não sou um poeta da madrugada, nem sei se sou poeta, talvez eu só seja alguém sem rumo que se saiu bem ao usar algumas palavras aqui e ali, mas eu sigo esse caminho incerto, olhando para teto e pensando que sem essas palavras eu jamais saberia o que seria de mim...

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