Minhas Palavras


Não sei em que momento eu encontrei as palavras, nem sei quando elas se transformaram em mim, não sei dizer desde quando eu não me vejo sem elas, e não sei se há como tirá-las de mim.
Em algum momento entrei nesse mundo paralelo, e finquei raízes nesse solo tão castigado pelo tempo, ensaiei dizeres e versos infinitos, mas nada se compara a leveza de escrever aleatoriamente, sem traço certo ou história pronta, nada supera a beleza de um roteiro desconhecido.

Nesses caminhos meio tortos eu encontrei meu lírico, minha meta de poesia, descobri a mim mesma como um ser em transição, moldado por eventos únicos e histórias com finais nem sempre felizes, eu, ser lírico vi nascer em mim a necessidade da escrita, das palavras, e o medo de vê-las se perderem de mim, mas sempre seguindo em frente nessa correnteza, esperando ser forte o bastante para não afundar.

Hoje o que é poético vive aqui, e o não poético também, não sei bem definir o que foi essa enxurrada de palavras no meu caminho, em que período da vida eu aprendi, mas hoje eu sei que não importa a letra torta, não importa a colocação talvez desconexa, não importa a inabilidade de dizer o que pensa, é na escrita que eu posso descansar.

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